sexta-feira, 22 de abril de 2016

Posição relatório de contas 2016




Posição em Reunião de Câmara, em relação ao Parecer do Revisor Oficial de Contas do Município de Vila do Bispo.

Entendo que os resultados financeiros do Município continuam a ser frustrantes em comparação com as infundadas espectativas políticas criadas nos últimos anos. Todos sabemos que o Concelho e as pessoas não vivem só em função de resultados financeiros ou apresentações em gráficos, mas todos também sabemos que se não existir capacidade financeira por parte do Município também não existirá investimento, e sem investimento não existirá desenvolvimento.
Neste momento, da análise ao relatório da certificação legal de contas individuais, e da análise ao relatório e parecer do revisor oficial de contas, constato mais uma vez, que não foram levadas a cabo as medidas suficientes para ultrapassar as fragilidades de gestão apontadas em relatórios de anos anteriores, e que pelo segundo ano consecutivo o Município continua com uma taxa de execução da receita prevista nos orçamentos de 2014 e 2015 inferior a 85%, situação que conduz obrigatoriamente o Município para os mecanismos de alerta previstos no artigo 56º do regime financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais.
O resultado desta política de gestão tem sido um Concelho parado, sem ideias, sem crescimento e cada vez mais periférico. Os resultados apontados neste relatório são mais um alerta, um alerta fundamentado e bem ilustrado, que eu espero que sirva de guia e lição a quem lidera este Município, a quem se exige que tenha capacidade e conhecimento suficiente para o interpretar e desenvolver no imediato os procedimentos necessários para alterar urgentemente este rumo. Com este rumo o resultado será traumático.
Se assim não for, se os políticos não forem capazes de mudar as politicas então que se mudem os políticos.
Nuno Rio
Vereador do PSD na CM. Vila do Bispo


sábado, 26 de março de 2016

domingo, 20 de março de 2016

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Intervenção do líder do grupo municipal do PSD na Sessão Solene da Assembleia Municipal de Vila do Bispo a 22 de Janeiro de 2016.




Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal,
Ex.mos Membros da Assembleia e Vereação,
Ex.mos Presidentes de Junta de Freguesia, e demais Autarcas,
Entidades Civis e Militares,
Convidados,
Comunicação Social,
Minhas Senhoras e Meus Senhores.

Encontramo-nos novamente reunidos em Sessão Solene, após 2 anos de interregno, para festejar o dia do Município de Vila do Bispo.

Jamais olvidando o lema “PENSAR GLOBAL, AGIR LOCAL”, não devemos, nem podemos, deixar passar alguns acontecimentos, relembrando a expressão “O REI VAI NU”, ainda que em período de comemoração e data festiva.
Termina hoje uma das Campanhas Presidenciais mais concorridas de sempre, porém, segundo alguns analistas, infelizmente, a menos interessante.

Para “auxiliar/pressionar”, no debate, os candidatos à Presidência da Republica Portuguesa, eis que, o Presidente do Tribunal Constitucional vem “relembrar” a “questão típica da tutela da confiança”, “pois,,,”, dirão alguns, sem contudo lerem, analisarem e interpretarem o Titulo II da CRP-Constituição da Republica Portuguesa, (que mais não seja para verificarem que Portugal é, talvez, o único país da “UE-União Europeia” com um sistema Semi-Presidencialista, ou, se preferirem, Semi-Parlamentarista, mas sem alteração da Constituição, NÃO É PARLAMENTARISTA).

Relativamente à “Transparência”, o PS de Vila do Bispo, na pessoa do Sr Presidente Adelino Soares, antecipou-se à Assembleia da República, ocultando “informação”.

Podem, e devem, os cidadãos contribuintes que ouvirem ou lerem estas palavras, colocar a questão: 
Porquê estes assuntos? 
E a resposta é: 
Porque em 2014 e 2015 se “gastaram” cerca de 700 mil euros/ano com subvenções vitalícias e em 2016 se prevê “gastar” mais de 8 (oito) milhões.
Estes são APENAS alguns dos motivos porque devemos votar no Domingo,

O VOTO É SECRETO.

Tentando agora cingir-nos apenas ao AGIR LOCAL, temos de analisar o passado para projectarmos, no presente, o futuro que desejamos, e merecemos, fruto do nosso labor.

A nível Autárquico torna-se difícil a qualquer cidadão consultar o passado do Município de Vila do Bispo, pois que actas da Câmara Municipal apenas a partir de 2009 e da Assembleia Municipal apenas a partir de 2012. Mesmo com apenas estes dados, e consultando apenas a acta nº 1 de 2013 da Assembleia Municipal, podemos confirmar o ritmo a que é gerido o Município.

O Lar e Creche de Budens encontram-se, FINALMENTE, ao serviço da população, mas não por opção do Sr Presidente Adelino Soares que, tal como o Centro Escolar de Budens, previa inaugurar em 2017, razão pela qual tudo fez, e disse, para que estes equipamentos não entrassem em funcionamento após MAIS DE 5 ANOS DA SUA CONSTRUÇÃO, no caso do Lar e Creche.

Após mais de 60 (sessenta) milhões de euros “gastos” em mandato e meio e com a redução de investimento por parte do Município, ano após ano, (os grandes investimentos são do Poder Central), com os Orçamentos apresentados, não nos é difícil prever um futuro a curto prazo, mesmo com as receitas a subir de forma surpreendente, apenas por via da retoma da economia.

Mas….

Festejar esta data e participar nesta sessão solene deve ser também um exercício de consciência, um dever de cidadania, o de refletir sobre o passado, avaliar o presente e contribuir para o que deve ser o futuro.

 Importa pois, que sóbria e firmemente nos alheemos do espírito de festa e de falsa unanimidade que estas sessões solenes propiciam. Achamos que a ocasião proporciona um balanço, ainda que genérico, sobre a realidade do Município de Vila do Bispo e que deixemos aqui a nossa visão do que é hoje a situação deste concelho.

Estamos a meio do segundo mandato do Partido Socialista pela mão do Sr Presidente Adelino Soares.

6 anos de gestão já nos dá a imagem real do que são as ideias e capacidades desta equipa.

Neste período de tempo ficamos a saber que este executivo repudia todo o passado do seu Município, 

Principalmente os mandatos recentes de outras cores politicas que não a sua, tudo para trás foi mal feito e mal planeado, no entanto, as obras e infraestruturas feitas em mandatos anteriores ainda aí estão para servir os munícipes.

Tal como os valores financeiros de receitas criadas foram aproveitadas e arrecadadas e assim continuará por muitos anos, a título de exemplo os lotes da Senhora do Amparo.

Neste período de tempo ficamos a saber da aquisição de um imóvel, de valor de grande monta para o Município, de cujos custos, legalidades e utilidades ainda se afiguram duvidosos.

Neste período de tempo ficamos a saber que pode demorar 6 longos anos a capacidade de colocar em funcionamento um equipamento acabado como o era o Lar de Budens, cuja construção levou menos de um ano.

Neste período de tempo constatamos ainda que é possível gerir um município sem orçamento nem plano de actividades. 

Não fora os imperativos legais de possuir tais instrumentos e, ainda hoje, poderíamos viver sem eles.  

2015 foi gerido sem plano nem orçamento.
São apenas alguns exemplos do que se passa num concelho transformado numa feira de vaidades...

A alegria que sabemos existir no coração de uma pobre e inocente criança, que recebe por uma qualquer actividade, uma medalha de latão, é a mesma que vemos neste executivo, ao serem divulgados os últimos prémios alcançados.

O município do ano 2015 foi Vila do Bispo!!

 O prémio, atribuído pela plataforma UM-cidades deve-se essencialmente pela realização do festival de Birdwatching organizado durante 3 ou 4 dias pela autarquia. 

Não questionando a importância do evento, surpreendemo-nos da pompa que se dá à denominação do prémio - Município do Ano. 

Para que tal prémio fosse merecido dever-se-ia cumprir a lei e ter um Orçamento acompanhado dos devidos Planos. 

Mas não, foi premiado sem cumprir leis básicas de funcionamento!

Depois, bem, depois vem a cereja no topo do bolo.

Embandeirar em arco e fazer um alarido com a colocação entre os 10 primeiros municípios mais transparentes.
 Mais transparentes??
Mas como raio é isto aferido?

Foi feita uma auditoria ás contas municipais? Não!

Foram verificadas as legalidades e conformidades dos acordos e demais relacionamentos do município com terceiros? Não!

Nem as actas da Câmara foram publicitadas durante mais de 6 meses.

Os municípios mais transparentes, segundo a organização não governamental Transparência e Integridade - Associação Cívica, são aferidos pela informação disponibilizada pelos respetivos sites autárquicos!!

Uma vez mais, um nome pomposo para um prémio que é uma mão cheia de nada.

Um bom departamento informático com funcionários competentes não fazem um município transparente.  

Fazem, quanto muito, um município que disponibiliza boa informação ao munícipe. 

Daí à transparência  vai uma enorme cortina, de fumo.

O município do ano e um dos mais transparentes deveria ser aquele que se preocupa com o 
- Desenvolvimento, 
- Com as acessibilidades, 
- Com o bem estar e segurança das populações, 
- Que planeie, 
- Que projete, 
- Que execute.
Propagandear prémios que mais não são que alimento para a vaidade e não ter a capacidade de, em seis longos anos, conseguir simplesmente manter a pintura das passadeiras, diz muito do que são as capacidades deste executivo.

Para que seja feita a ligação ao longínquo ano de 2013, continuando a citar o Poeta Popular Algarvio, de seu nome António Fernandes Aleixo:

Eu não sei porque razão  
certos homens, a meu ver,
quanto mais pequenos são
maiores querem parecer.  




Vila do Bispo, 22 de Janeiro de 2016

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O PSD Vila do Bispo felicita o Professor Marcelo Rebelo de Sousa pela vitória eleitoral


 E congratula-se pela vitória também em Vila do Bispo e no Algarve.

 

 
 
 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Requalificação dos Celeiros de Vila do Bispo adiada mais uma vez…





Um orçamento municipal não deve ser só um documento redigido para dar resposta à Lei e aos organismos da tutela. 

O orçamento municipal é acima de tudo um instrumento que demonstra a vontade e empenho dos autarcas no cumprimento das propostas políticas que apresentam.

Estamos a dia 20 de Janeiro, e só foi necessário deixar passar os primeiros vinte dias do ano de 2016 para se saber que afinal, do investimento que estava previsto em orçamento municipal, para a requalificação dos Celeiros de Vila do Bispo, quase todo foi anulado.

-Foram hoje anulados cento e noventa e nove mil e quinhentos euros, o que representa a anulação de 95% da verba inicialmente prevista para a requalificação do edifício.

Garantimos hoje, portanto, pelo menos, mais doze meses de espera até uma nova promessa eleitoral para a requalificação do edifício.


Vila do Bispo, reunião de Câmara a 20 de Janeiro de 2016